Vocês acham interessante eu explicar os nomes das playlists nesses posts? Na maioria das vezes é aleatório, mas outras tem um motivo. Essa por exemplo, são musicas gostosinhas pra escutar enquanto eu balanço na minha rede na sacada, tenho gostado bastante desses momentos só pra escutar música. Não tem nenhum significado muito profundo, mas as vezes vocês gostam de saber, então se tiverem interesse me avisem.
Descobri várias bandas novas, mas uma em especial eu gostei bastante, se chama Lamparina. Mês passado viciei nos Os Garotin, e esse mês na Lamparina. Não sei muito bem explicar por quê, mas gostei muito das músicas, são diferentes, alto astral. A que eu mais gostei e que mais grudou na minha cabeça foi Pochete, mas tem várias bem legais.
Também descobri outros, como Johnny Hooker, Luedji Luna, Ana Frango Elétrico, Duo Àvuà, etc... Estão todos na playlist. Sou bem eclética, mas ultimamente estou nessa vibe de música brasileira mais alternativa, mas não sei muito bem definir os gêneros. Espero voltar aqui com outros tipos de músicas também, eu escuto de tudo haha.
Espero que gostem, me digam nos comentários o que acharam, e sintam-se à vontade para seguir a playlist lá no Spotify.
Sempre que eu olho pela janela, de onde quer que seja, eu me pego refletindo... Quantas vidas, quantas histórias será que existem na janela ao lado? É um exercício divertido imaginar o que aquele ambiente já presenciou. Qual a história de vida de quem mora ali? Quem visita (tem visita)? Como é a decoração? O que tem na geladeira? Quais histórias esse lugar já ouviu e presenciou? Quantas risadas, choros, brigas, danças... Quantas comemorações? Qual é a rotina de quem mora ali? Qual hábito estranho essa pessoa tem? Tem bichinhos? Como essas pessoas se parecem? Uma infinidade de histórias, possibilidades, e de visões de mundo diferentes. E ainda assim a gente as vezes acha que só nós estamos certos, que só a nossa história é válida, que só o que a gente conhece existe. O ser humano é meio maluco né? Pro bom e pro ruim.
Não sei se fez muito sentido, e acho que nem desenvolvi o suficiente como eu gostaria, mas é uma reflexão que eu faço com alguma frequência e decidi trazer pra cá. Se fez sentido, ou se já pensou algo do tipo, me conta nos comentários, vou adorar saber que não estou sozinha nessas reflexões meio loucas haha.
Document Your Life: Fevereiro de 2023 (Retrospectiva ou atraso?)
novembro 22, 2023
Fevereiro teve carnaval no parque, música, cachorrinha, jogos, vôlei, leitura, circo... (e parece que aconteceu a anos atrás kkk, inclusive saudades, já estou ansiosa pra fevereiro de 2024). Espero que gostem!
Na sexta eu fui no show do Marcelo Jeneci, no Revelando SP. O dia estava bem frio, e assim que pisei no parque em que ia acontecer o show começou a chover muito, com raios, trovões e tudo mais. Não foi quase ninguém por conta da chuva. Foi incrível, deu pra ficar de guarda chuva bem na frente do palco, na grade. Curti demais! Acompanho o Jeneci desde 2014, fui em um show dele nesse ano e tenho um carinho enorme. Fiz amizade com 2 mulheres, uma senhora e a filha dela, e assistimos o show juntas. E no final elas ainda conseguiram que nós entrássemos no camarim pra tirar foto com ele (choveu demais e eu estava muito feia, por isso não coloquei a foto aqui, rs). Mas foi demais, ele foi um querido, mesmo com uma plateia pequena.
No sábado fui no show da ANAVITÓRIA, no SESI. Confesso que não estava tão animada pra esse, mas foi simplesmente INCRÍVEL!!! Me surpreendi muito positivamente. Uma amiga decidiu de ultima hora ir comigo, e a companhia foi ótima. Eu conhecia quase todas as músicas, cantei muito, chorei em várias, foi tudo. Elas também são umas queridas, além de serem lindas. Eu adorei especialmente o vestido delas, maravilhoso. A noite foi muito especial, guardei em um lugarzinho bem quentinho do meu coração.
E no domingo teve show do O Teatro Mágico. Também acompanho a bastante tempo, desde 2012, e nesse eu fui sozinha, apesar de ter encontrado uma amiga lá. Nesse eu consegui ficar na grade, diferente do da ANAVITÓRIA, e foi incrível ver o show de tão pertinho. Choveu muito nesse dia, mas nem isso acabou com a energia do show, assistimos todos com capa de chuva haha. Acho que não tem outra palavra pra definir o que foi esse show sem ser "mágico", foi isso, um show que mais parecia obra de arte. Estava a trupe toda, além do Anitelli, e o show durou mais de duas horas. Eu não conhecia as músicas mais recentes, mas ainda assim, a energia foi incrível. Adorei rever o show deles.
Foi um final de semana muito cansativo, mas valeu super a pena, faria de novo sem sombra de dúvidas. Me contem o que vocês acharam, se gostam de alguma dessas bandas, e se fariam essa maratona de shows seguidos haha.
Comentei no post sobre o Bosque dos Jequitibás, que fui até Campinas para fotografar o casamento civil de uma amiga do primeiro trabalho que eu tive. Foi uma experiência completamente nova pra mim, eu nunca havia fotografado nada profissionalmente (os noivos sabiam disso, eu expliquei antes de aceitar fazer as fotos, e sou muito grata por esse voto de confiança), então eu estava muito nervosa.
Eu costumo ser muito crítica com o meu próprio trabalho (eu e minha terapeuta ainda temos muito trabalho pela frente rs), principalmente quando envolvem outras pessoas e, nesse caso, um momento tão importante como um casamento. Eu acho que eu poderia melhorar bastante coisa, é claro, mas num geral eu adorei a experiência e foi muito bom revê-la e fazer parte dessa ocasião tão especial. Curti muito o processo e gostei bastante do resultado.
Vou postar só algumas fotos, as que eu mais gostei, da preparação dos dois. Me digam o que acharam depois nos comentários, opiniões são muito bem vindas!
Morei em Campinas, no interior de São Paulo, por sete anos, e cada vez que retorno à cidade, me bate uma nostalgia muito boa. Durante esse tempo, vivi histórias incríveis... mudei de cidade, saí da casa dos meus pais, dividi casa, morei sozinha, terminei a faculdade, ingressei no mercado de trabalho e mudei inúmeras vezes de endereço (seis pra ser mais exata). Ao longo desse período, conheci lugares maravilhosos, fiz amizades duradouras e aprendi muito com pessoas que entraram e saíram da minha vida. Ri, chorei, briguei e comemorei. Campinas me transformou, talvez a nostalgia venha daí. Mesmo as experiências difíceis tiveram seu propósito e me ensinaram muito. Sempre que vou para Campinas, me reencontro com uma Bruna que viveu muito, e intensamente.
Recentemente voltei para um trabalho, fui chamada para fotografar o casamento civil de uma amiga do primeiro trabalho que eu tive (devo fazer outro post falando sobre isso e postando algumas fotos). Aproveitei e fui visitar alguns lugares que eu estava com muita saudade. Um desses lugares foi o Bosque dos Jequitibás, no centro de Campinas.
O último apartamento que eu morei ficava a 15 minutos andando desse parque, e eu amava passar tempo lá. Foi meu respiro durante alguns meses da COVID, eu precisava fazer caminhada por recomendação médica, e lá era o único local que eu conseguia caminhar e espairecer de forma segura (fiz o isolamento de forma bem rigorosa, então lá foi meu primeiro contato com o mundo de novo). Foi meu refúgio quando terminei um relacionamento de quase três anos (levei um pé na bunda por mensagem, preciso ser sincera kkkk). Estar próxima da natureza me deixava mais próxima de mim mesma. Eu amo esse parque e o que ele representa pra mim. E agora, durante essa visita, levei minha câmera e fiz algumas fotos. Fui em junho se eu não me engano, mas só peguei as fotos pra editar essa semana. E amei tanto o resultado que decidi trazer pra cá!
O parque tem essa parte com vários bichinhos. Sei que não é legal ter tanto bichinho preso, mas pelo que eu entendi pelas placas de lá esses animais são vindos de maus tratos, ficam ali até que se recuperem, e depois são soltos de novo na natureza. Não sei se é realmente assim que funciona, mas prefiro acreditar que sim. De qualquer forma é incrível ver de perto tantas espécies, lindo demais.
Aproveitei e fiz uma espécie de piquenique no parque. Não tenho foto, mas eu gostava muito de escrever também nessas mesinhas, me ajudava a clarear a mente. Levei um caderninho nesse dia e passei alguns minutos escrevendo.
Recentemente decidi que queria começar a criar playlists personalizadas pra mim no Spotify, e pensei "por que não compartilhar no blog?". Então aqui vai minha última playlist chamada 19h (não, não tem 19h de músicas, é só um nome aleatório haha), tenho escutado o dia todo. Assim lanço também a categoria aqui do blog que a princípio vou chamar de "no meu ouvido".
Nela tem algumas descobertas muito gostosas, como a banda "Os Garotin". Vi a @vicaescobar indicando no Instagram dela e em uma semana decorei todas as músicas e não paro de colocar pra tocar (ainda bem que ainda são poucas, mas não vejo a hora de novos lançamentos e de shows aqui perto da minha cidade).
Espero que gostem, me digam nos comentários o que acharam, e sintam-se à vontade para seguir a playlist lá no Spotify. Sempre que eu criar novas venho aqui atualizar!
Document Your Life: Janeiro de 2023 (Colocando o projeto em dia)
outubro 02, 2023
Sei que já estamos em outubro, mas como me comprometi a atualizar mais o blog decidi continuar as postagens do "Document Your Life" de onde eu parei.
Recentemente, compartilhei o vídeo de dezembro, comemorando o primeiro ano do projeto, e pretendo seguir a partir daí com o objetivo de alcançar o mês atual (estou um pouco atrasada na edição, mas prometo atualizar o blog e os vídeos até o final do ano, haha).
Registrar cada mês do meu ano em vídeos tem sido uma experiência incrível. Estou quase completando dois anos de projeto, e minha empolgação em continuar guardando essas memórias só cresce.
Então fiquem com o "Document Your Life" de janeiro de 2023 (espero que gostem).
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Recentemente, compartilhei o vídeo de dezembro, comemorando o primeiro ano do projeto, e pretendo seguir a partir daí com o objetivo de alcançar o mês atual (estou um pouco atrasada na edição, mas prometo atualizar o blog e os vídeos até o final do ano, haha).
Registrar cada mês do meu ano em vídeos tem sido uma experiência incrível. Estou quase completando dois anos de projeto, e minha empolgação em continuar guardando essas memórias só cresce.
Então fiquem com o "Document Your Life" de janeiro de 2023 (espero que gostem).
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Esse vem sendo um assunto tratado na minha terapia já fazem alguns meses, e em toda sessão eu chego à conclusão de que eu preciso fazer. Seja lá o que for. Sejam os posts aqui no blog, sejam minhas pinturas, minhas fotografias, ilustrações. Qualquer coisa. Preciso sair do campo do planejamento e partir mais pra ação. O famoso "antes feito do que perfeito".
Só essa introdução desse post já me deu uma dor de barriga porque eu sinto que não consegui me expressar suficientemente bem. Assim funciona a cabeça dessa ansiosa que vos fala.
Essa semana eu recebi uma mensagem por meio de um sonho (que eu sei que nada mais é que meu inconsciente conversando comigo, mas eu prefiro pensar que foi uma mensagem do universo haha), que dizia basicamente pra começar. Simplesmente começar, o que quer que seja. Não vou entrar nos detalhes do sonho, mas foi inspirador.
Por isso defini como meta do dia de hoje escrever um post. E pra não travar achei interessante trazer essas questoes pra cá. Talvez libere um espaço na minha cabeça pra outros assuntos. Talvez ajude a me cobrar menos. O ponto é que vou me comprometer a escrever mais vezes aqui, e vou tentar não colocar tanta pressão.
Esse post é mais um desabafo do que qualquer outra coisa, mas senti que era necessário.
Foto aleatória dos meus broches pra deixar o post mais visual, rs.
Olá!
Voltei pra contar de um projeto que eu participo e que eu gosto bastante, o "Document Your Life".
"Document Your Life" é um projeto criado pela Lauren Hannah que tem como objetivo criar um vídeo para que você possa perceber as pequenas coisas bonitas do mundo, e para inspirar você a viver sua vida ao máximo. A ideia é fazer um vídeo todo mês, no qual você grava pequenos momentos das coisas que viu e fez naquele mês.
Ele foi criado a bastante tempo atrás, muitos anos na verdade, e acabou faz tempo também, mas você pode encontrar vários desses vídeos ainda no Youtube. Desde 2013 eu acompanhava e tinha muita vontade de participar, mas nunca coloquei realmente em prática, mas essa atividade esteve presente nas minhas metas de todos os anos seguintes.
Até que em dezembro de 2021 eu decidi finalmente colocar o projeto em prática. Fiz uma viagem para o Rio de Janeiro, e foi o gás que eu precisava para gravar o primeiro vídeo. Mesmo o DYL tendo sido finalizado (ou abandonado, não sei muito bem o que aconteceu), decidi fazer como forma de registro mesmo, dos meus dias, dos meus anos. E desde então nunca mais parei.
Semana passada liberei o vídeo de dezembro de 2022, o vídeo de 1 ano de projeto! Sei que já estamos em abril e que estou atrasada, mas o importante é que saiu. Pretendo começar a colocar aqui todos os vídeos dos próximos meses. Como forma de registro, e também quem sabe eu conte algumas histórias que aconteceram no mês e que aparecem nos vídeos, ou talvez só poste o vídeo mesmo aqui pra vocês. Não sei muito bem como vai funcionar ainda, mas a gente descobre no caminho.
Então fiquem com o "Document Your Life" de dezembro de 2022 (espero que gostem).
Mal voltei e já fiquei um bom tempo sem escrever né?
Tem algumas coisas que eu acumulei e quero colocar aqui. Seguindo a linha do "meu museu particular" eu quero contar da minha viagem pra Guarulhos. Meu pai e minha irmã moram lá, então com alguma frequência eu vou pra lá visitá-los, e essa última visita foi muito maneira e especial.
Fui num sábado de manhã, normalmente vou de ônibus (inclusive tenho uma história aterrorizante e engraçada da viagem de volta pra minha cidade, leiam até o final).
Meu pai foi trabalhar, e eu e minha irmã fomos comprar uma marmita, porque perdemos um pouco a noção do horário conversando e arrumando algumas coisas. Eu fiquei abismada que a marmita custou R$10 e isso por si só é incrível, muito barato. Mas além de muito barato, era DELICIOSA. Juro, o feijão é clarinho clarinho, muito saboroso e ainda vem com salada.
Depois fui com a minha irmã para o SESC de Guarulhos, nós não conhecíamos e no geral somos cadelinhas do SESC em outras cidades, então estava passando da hora de conhecer o de lá. Pensem num lugar lindo e enorme! Lá é cheio de esculturas, desenhos, tudo muito lindo, cultural e com muita gente linda, ficamos apaixonadas.
Especificamente no dia que fomos havia uma feirinha de artesanato de mulheres incríveis, tinha desde cerâmica, a roupa, a acessórios, quadros, e por aí vai. Enquanto rolava a feirinha também teve um sarau, e outras apresentações de teatro, musica e arte. Acabou que compramos 2 bowls de cerâmica lindos, não tenho foto só deles, mas tenho de uma saladinha que fiz no meu.
Explorando o espaço do SESC Guarulhos descobrimos um cantinho lindo. Tinha uma horta, muitas borboletas (!!!), plantinhas e uma gatinha MUITO fofa. Conversamos com o segurança que estava lá e ele contou que ela sempre fica lá, e que ela é muito carinhosa e todo mundo ama quando ela aparece. Nos aproximamos e ela era um doce de gatinha, tinha o olhinho azul e deitou de barriguinha pra cima pra gente fazer carinho nela, quase dormiu com o carinho. O segurança foi bem bacana, contou várias histórias da gatinha, do espaço do SESC, contou das plantas que tinha na horta e até ofereceu Ora-pro-nóbis pra gente.
Comemos sorvete, e preciso dizer que amo o sorvete de iogurte com frutas vermelhas de lá, sério, eu já comi no SESC de Campinas, depois no de SJC, e agora no de Guarulhos, é sempre sensacional. Mais tarde fomos tomar café da tarde mesmo, e eu comi um bolo de maracujá que estava maravilhoso, junto com um mini pastel assado de queijo (com queijo e com mais queijo), um pão de queijo e um suco de laranja. Minha irmã comeu um sanduíche de palmito com pasta de manjericão que estava muito bom também, e ela tbm pediu salada e água de coco. Estava tudo uma delícia.
Enquanto a gente comia minha irmã viu em uma TV que ia ter, naquele dia, um show de um cara chamado Jota Pê. Eu não fazia ideia de quem era, mas minha irmã ficou em êxtase, disse que gostava muito dele, que era uma coincidência muito incrível a gente ter ido bem naquele dia, e por fim decidimos ir. Compramos o ingresso e ficamos enrolando lá até dar o horário (ainda ia demorar bastante).
Gente valeu TODA a espera, o show foi mais que incrível! Eu que não conhecia, virei fã. Inclusive estou escrevendo o post escutando a playlist dele. A energia do show estava maravilhosa, ele é muito alto astral e engraçado, e a música dele me tocou demais, uma delícia.
Acabou que eu conhecia uma música muito específica, chamada "No Mundo" do Jota Pê com participação de Lucas Mayer). Pelo que ele explicou é uma música dele que não fez muito sucesso porque foi pra uma publicidade que não foi aprovada. Fiquei até emocionada quando tocou e eu não entendi por que. Quando saímos eu consegui descobrir de onde eu conhecia. Quando eu trabalhava em uma loja de iluminação como vendedora eu sempre colocava a playlist "Pôr do sol na areia" no Spotify pra tocar, as minhas colegas de trabalho sempre brincavam comigo que não aguentavam mais as mesmas músicas. Coincidentemente tinha essa música lá, por isso eu fiquei emocionada, eu escutava todos os dias e foi uma época muito delicada pra mim.
Outra coisa que me tocou bastante no show foi uma história que ele contou sobre uma das músicas dele. Ele contou de duas amigas dele que se conheceram por acaso, num comentário de uma publicação dele, e que ele se inspirou pra fazer uma música sobre isso. No meu entendimento é uma música sobre estar aberto às possibilidades, porque o amor pode estar em qualquer lugar, basta a gente estar atento para ver. Pode não ter muito a ver com o objetivo dele com essa música, mas eu interpretei dessa forma e fez muito sentido pra mim. Achei demais. Inclusive é a explicação do nome do post de hoje. A música chama "Uns cafuné à domicílio", vou deixar um trechinho aqui:
"Entardecer no céu um terço de Lua
Rostos imersos em seus céus pelas ruas
E eu querendo só uns cafuné a domicílio
E tantos passos largos pelas estações
Sem tempo pra sorrisos e essas distrações
Privando os mesmos passos de um real destino
Mensagens ficam sem respostas
Romances sem histórias
Desejos já perdidos na vontade de ser
Por isso eu tô aqui sorrindo frouxo
Topando cada cafuné proposto
Só pra não perder por distração o amor"
Fica a recomendação do Jota Pê, as músicas são uma delícia.
Eu amo essas coincidências da vida, estar no lugar certo, na hora certa, conhecer coisas novas, ter experiências maneiras. Me senti viva. Foi um sábado muito divertido.
Domingo foi bem mais tranquilo, aproveitei pra passar um tempo com meu pai e minha irmã. Fizemos um almoço simples mas muito gostoso, com batata, lasanha, frango assado, arroz e maionese. E uma vitória: aprendi a cortar a salsinha bem fininha, eu tinha muita dificuldade (confesso que preciso cortar de novo pra ver se eu lembro, mas no dia funcionou muito bem haha). De noite entramos em um questionamento sobre de onde vem azeitonas e palmitos, e descobri que azeitona vem de uma árvore (!!!) e o palmito também. Parece besta, mas eu realmente nunca tinha parado pra pensar nisso.
Segunda consegui passar um tempo de qualidade com meu pai, ele me mostrou as plantinhas dele, a hortinha, as mudinhas que ele plantou e vingaram (não me lembro de que), me mostrou a mini samambaia, as rosas. Foi gostoso.
Ganhei esses dois recados peculiares da minha irmã também.
E por último também ganhei Moreninha do Rio. É uma delícia. E digo mais... pra mim é a melhor paçoca do Brasil hahah.
Finalmente chegamos no momento da história aterrorizante e engraçada da viagem de volta pra minha cidade. Fui pro aeroporto de Guarulhos pegar ônibus pra voltar pra minha cidade, consegui entrar tranquila, sentei na minha poltrona (informação importante: a última poltrona do ônibus e do lado do banheiro, costumo pegar essa porque normalmente vem sem ninguém do lado e é mais confortável) e a viagem começou tranquila.
Do nada o ônibus parou bem no meio da Dutra, achei que o ônibus tinha dado algum problema (as vezes acontece). Só que do mais absoluto nada entram dois policias armados e com um escudo se protegendo (escudo me lembra Capitão América, mas o dos policiais era bem fuleirinho hahah). Só que os policiais começaram a entrar olhando pro fundo do ônibus, bem na minha direção. Tirei o fone de ouvido pra ver se era comigo, porque eu não devia nada pra ninguém mas fiquei nervosa e quem tem c* tem medo né hahah. Só que na verdade eles não estavam olhando pra mim, e sim pro banheiro.
Chegou próximo a mim pareceu uma cena saída diretamente de The Blacklist ou qualquer outra cena de série policial. O que estava na frente abriu a porta do banheiro se protegendo com o escudo e apontando a arma pra dentro, procurando alguém. Só que estava vazio, aí ele virou pro outro e disse "Não é nesse ônibus aqui não". Mas ele estava muito ofegante e nervoso, parecia alguma coisa muito séria, deve ter acontecido algum B.O. muito grande em algum outro ônibus com gente armada. Eles foram embora e eu fiquei rezando pra a pessoa que eles estivesse procurando não tivesse se camuflado no meio dos passageiros, porque ele foi muito certeiro no banheiro, nem olhou pra quem estava sentado. Quando eles foram embora o motorista apareceu na porta lá na frente e falou com os passageiros "Vocês também levaram um susto? Porque minha nossa, eu fiquei muito assustado". Eu dei risada de nervoso contando pra minha irmã, porque na verdade eu quase me caguei de medo, nunca vi uma arma tão perto de mim. Fiquei pensando, se tivesse realmente alguém armado no banheiro e acontecesse alguma troca de tiros, eu era a primeira a ir de arrasta pra cima hahah, eu estava colada na porta do banheiro. Depois do nervoso passado eu consegui rir da história, foi emocionante e me senti em um episódio de série, mas eu também tive a certeza que não nasci nem pra ser da polícia e muito menos do crime, fiquei me tremendo até chegar em casa hahah.
E assim acabou essa viagem pra Guarulhos. Ufa, muitas emoções hahah.
Até a próxima visita!